Dias de solidão. Compra-se o ar condicionado, mas não se compra o calor humano verdadeiro. Sente-se o sol queimando até dourar, mas não se sente o calor que apenas aquece e é terno. Compra-se carros, mas não se compram pés amigos que nos levem. Compra-se o home theater, mas só se assiste sozinho. Compra-se o computador e chama-se a atenção pelo prático MSN, mas não se chama a verdadeira atenção fora da nossa cyberamigos. Em falar nisso, meu companheiro Google achou a imagem acima. Ele é tão prático, eficiente, acha tudo! Um amigão! Sério, o google é... opa. Compra-se lençóis frescos e macios, cobertores quentes e edredons grossos... afinal não há com quem dividi-los para aquecer-se. E se há... nesses dias de solidão nem parece. Compra-se o sexo, mas não compra-se o nosso tão indecifrável amor! Ou temos amor e é apenas amor. Amor sem paixão. Amor sem sexo, apenas... amor ou companheirismo? Virou comodismo? Dias de solidão. Ônibus, carros, trabalho, dinheiro, compras, livros, filmes, poesias, eventos, músicas, fotos, bebidas, mais bebidas, amigos, "amigos" de vista (que droga), conversas, buscas e mais buscas, indecisões, vazios, vazios, vazios... Dias de solidão...