Me desculpem o clichê, mas parece que foi ontem: a grama, as cadeiras vermelhas do bar e os pequenos sonhos. A escola era nossa e os três anos que estavam por vir, longos e cheios de descobertas.
Mas 2006 e 2007 passaram depressa, apegamo-nos a pessoas maravilhosas. Aprendemos com amigos e professores. Crescemos, e era preciso amadurecer rápido, afinal a cobrança era séria.
Momentos de inverno ao sol, risadas no bar, estudos (ou não) na biblioteca espaçosa, indiadas juntos e conflitos.
Em outubro de 2008, após uns três dias sem aula eu escrevi: "Apesar de eu gostar de passar as manhãs na cama e ver o sol prontinho ao meio-dia, fico feliz de amanhã poder voltar lá e ver o sol preguiçoso como nós nascer em uma manhã repleta de cadernos e pequenos sorrisos. Ainda seremos da A, seremos da B, seremos da C. Mesmo faltando pouco para chegar ao fim, a nossa identidade ainda é o CTI."
É... Os três anos não foram longos e sim curtos para toda a nossa explosão de juventude. O ciclo está se renovando e para a próxima trajetória levamos mais aprendizado. Não só matérias e cálculos porque, além disso, aprendemos com as qualidades e com os erros de pessoas que não apenas educadoras, são humanas. Aprendemos com cada um de nós e até com o nosso autoconhecimento.
Na próxima trajetória, alguns colegas continuam na escola, outros continuam na faculdade e outros continuam de alguma forma fora dela. Essa diferença de trajetória entre nós é insignificante, porque mudamos, mas ainda somos os mesmos: os velhos aprendizes de sempre e para sempre.
Enfim, o nosso grande agradecimento aos professores. E se me permitem um afago especial em meus amigos do peito que carregarei para sempre, ao meu "vovozão", a "vovó" e ao meu pai e minha mãe.


Valeu mesmo!