Há momentos em que eu perco o gosto pelas coisas.
O gosto pela paixão, o gosto pela rua, o gosto pelo meu futuro, o gosto pelo o que as coisas são, o gosto pelo exato agora.
Quando isso acontece eu me sinto outra e não sei mais se sou o que quero ser e se realmente eu quero ser o que ainda vou ser.
Me sinto fora do mundo e todas as minhas idealizações são perdidas e tudo o que aconteceu parece não valer nada. Sou vazia.
Sou um poço de lirismo chato do cacete, mas eu gosto de escrever quando me sinto assim, e agora estou assim. Jéssyca chata, Jéssyca lírica do cacete.
Nos momentos em que eu perco o gosto, eu sei que não perdi. E isso me exaspera, porque eu sinto que perdi o gosto mas a minha razão diz que eu não perdi. E quando me dou conta disso, fico a refletir se tudo o que acontece vale a pena. Afinal, quando eu sinto perder o gosto pelas coisas, penso que as coisas estão fora de ordem e sabendo que eu não perdi o verdadeiro gosto, o que é que essas coisas são pra mim?
sábado, 14 de junho de 2008
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