sábado, 24 de maio de 2008

Rua vazia, vento e frio pós chuva.
Com risadas e fala solta a gente só procura o prazer, pode ser até em um Cheeseburguer congelado e sem gosto...
A gente procura o despertar dos sentidos e as nossas idealizações são meros projetos de vida, comuns, iguais a todos
A gente quer passar o tempo sem perdê-lo.

Semana preguiçosa e totalmente constante, o mais legal é esperar a loucura dos dois dias que sucedem ela, a libertação no fim de semana.

Eu chego em casa e as luzes estão apagadas e para realmente variar um pouco eu estou sem sono. Ainda é cedo, a madrugada acabou de chegar e já me largaram em casa. É sábado.
A noite foi divertida dentro dos padrões familiares, eu falei pouco, as crianças choraram, e eu olho pra aquele que eu tenho paixão, paixão por ele, paixão pelo corpo. Olho e pareço corromper os meus princípios, mas os meus princípios talvez sejam esses. Me perco e eu não sei mais quem eu sou, o que eu quero e o que irá acontecer.

Eu sou perdida e tenho milhões de mapas com lugares demarcados com uma caneta vermelha. Com comentários sobre os caminhos a serem percorridos até esses lugares, comentários escritos de maneira fraca.
Vou ser repudiada e amada, perdida e com os meus mapas. Tenho medo de tentar adivinhar o futuro, o futuro próximo, da minha vida comodista, das minhas escritas a noite com um copo de vinho, do meu desejo sem ter desejo. De ficar sem a vontade, sem a ânsia, de continuar sem vontade.
Eu sempre preciso durmir, preciso descansar e continuo cansada. Eu sou uma velha do caralho e quando não sou, continuo sendo. Sou a caminhante do meu mapa e me perco dentro dos meus próprios caminhos.
Estou perdida, muito perdida, sinto o meu pé dormente, não sinto sono.
Estou me sentindo mais sozinha do que nunca agora, na verdade, estou com os meus pensamentos, o que me faz sentir mais solidão ainda. O que está acontecendo...
Vão me deixar para que eu ache o meu caminho e eu nunca vou achá-lo. Vou falar mais do que procurá-lo e vou ficar tão calada que não me dirão onde ele está.

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