segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ego, SuperEgo ...






Eu estou aqui e em todo o lugar planejando e tentando imaginar como as coisas "certas" serão. Digo certas porque me parecem que são coisas sem transição, apesar de eu saber que tudo transita e tudo muda, são coisas que eu enxergo como definitivas como se fossem a minha "verdadeira" história.

Não quero ter uma Jéssyca que eu me obrigue na construção dos sonhos e das muitas vontades dela, mas ao mesmo tempo talvez eu queira. Não quero ter um Júnior que eu ame sem parar mas que terá os mesmos sonhos que Jéssyca e talvez até mais difíceis de ajudar. Mas talvez isso seja até um desafio e no fundo eu possa querer... Não quero ter um "eterno" ao qual eu perca a paixão mas que o meu SuperEgo diga que eu lembre de Jéssyca e Júnior e permaneça com ele.

Eu não quero perder a paixão pelos substantivos e os verbos que me fazem agir sem pensar ou pensando com muita espontaneidade. Não quero que "as coisas são assim porque tem que serem assim, porque aconteceram assim, porque a vida geralmente faz isso com a gente", eu não quero que a "vida", assole com o seu pé pesado em meus desejos e faça a paixão ir embora... A vida rotineira, a vida igual, a vida que muitos parecem ter.


Um comentário:

Vinícius Gomes disse...

Parace que tais triste, desapontada, confusa.
=/