quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Aos 9 anos falei em algum almoço em dia de semana que nunca iria casar. Isso, acertou, assunto de Martha Medeiros como sempre. Todos riram e duvidaram. Além disso, pouco me importava em aprender a cozinhar, comia de tudo (até hoje) mas nada de aulas de culinária. Aos 11 beijei um magrelo. Cabelos claros e dentes horrorosos. Aos 13 estava mais apaixonada do que nunca. Mas aos 15 ele nem era mais tão importante assim, perdeu a graça o amor platônico. Nessa mesma idade papai do céu não perdeu tempo. "Dane-se se não quer ter vida de mulherzinha ou se pouco se importa com as comidas além do sabor: tô enviando um troço daqueles." Pensei que já tinha largado as fraldas e era uma baita moça endurecida, que nada, pouco eu sabia que estava me deixando envolver por sonhos de mulherzinha. Sonhos de mulherzinha são sonhos de mulherzinha e ponto final. O nome já é melequento, dá pra sentir o que são os sonhos de mulherzinha. Enfim, o troço chegou...e agora?
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2 comentários:
Acho que os planos que fazemos quase nunca dão certo. O coração tem planos pra nós que mesmo que duvidemos acabam comandando, dominando e direcionando todo o resto, quando sobre espaço pro resto. E o que queríamos já não faz tanto sentido, o que ríamos e o que líamos não tem tanta graça. E quando o coração é ferido, retomamos os planos que um dia tivemos, até que ele se imponha contra a nossa vontade, novamente.
Luto contra o mulherzinha também. Mas ultimamente, tenho sentido falta de lutar contra o coração.
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